Lançamentos do Rock Baiano #11
Demorou, mas está no ar a 11ª edição da coluna Lançamentos do Rock Baiano, a primeira do ano de 2021. Pedimos desculpa pela demora, mas vamos tentar voltar a publicar a demanda com mais frequência, principalmente pelo fato do número de lançamentos continuar alto, mesmo com a pandemia.
Fica o recado de sempre:
Nós aqui do BahiaRock estamos sempre tentando acompanhar as novidades das bandas através de suas respectivas redes sociais, mas não é fácil ficar por dentro de tudo. Ou também conseguir escrever resenhas sobre tantos lançamentos. Então pensamos no seguinte: fazer uma coluna onde iremos divulgar com alguma frequência as novidades do rock baiano.
Então se sua banda lançou um clipe, single ou disco (pode ser EP também) mande para nós divulgarmos aqui. Podem enviar um e-mail para bahiarock@gmail.com ou então entrem em contato através das nossas redes sociais.
Nesta décima primeira coluna reunimos 4 singles, e 2 discos. Confiram:
1) CASAPRONTA – Um convite pra vida (single)
O Casapronta lançou no dia 19 de fevereiro de 2021, a canção “Um convite pra vida”, que está disponível nas plataformas digitais. A música foi gravada no Estúdio Netuno, em Feira de Santana, mesmo estúdio onde gravaram a demo tape “Casapronta Nº18” e o disco “Como a fúria da beleza do sol”. A parceria com Paulo Victor, o PV, vem dando certo e promete render um EP para 2021.
“Um convite pra vida” foi fruto de um financiamento coletivo, onde o Casapronta contatou alguns ‘amigues’, que toparam colaborar diretamente com a banda. Foram financiadas a gravação e a arte da capa – feita pelo querido Igor “Astronauta de Mármore” Aquino.
2) Alibal Conspiracy – Um Prato de Comida (disco)
Alibal Conspiracy relança álbum “Um Prato de Comida” com 3 faixas inéditas. Para comemorar 5 anos do disco de estreia, banda de rock de Ilha de Itaparica relança trabalho pela Trinca de Selos
A banda Alibal Conspiracy acaba de lançar, em todas as plataformas de streaming, o álbum “Um Prato de Comida”. O vocalista e compositor Alipio Argeu e o multi-instrumentista argentino Bal Flores trazem três faixas inéditas guardadas desde 2016, mas que só agora vêm à tona.
“Birds Of Non-Existent Landscape”, “Azzar Machine” e uma versão demo de “Cidadão Brasileiro” acompanham, agora, as outras seis faixas já conhecidas do público.
3) Os Elefantes Elegantes & André Lissonger – Nocaute (single)
“Os elefantes estão chegando
Estão chegando elegantes
Bota seu scarpin, de suspensórios à sutiã.
Uma leveza de um murro socado na cabeça de um imbecil
Na pureza de um bit ecoando em pleno vale da morte.
Rufem os tambores
Aumente o som
Uma voz altiva alerta
Em alto e bom som.
Estamos na temporada dos Elefantes Elegantes”.
4) Biscó – Genocida no Poder (single)
A banda Biscó está de volta mais violenta e mais sanguinária. Em 2021 estão produzindo um álbum cheio com músicas inéditas trazendo um som pesado, letras regadas a crítica social e humana com muito ódio e violência. E a primeira amostra desse novo trabalho é o single “Genocida no Poder” lançado agora em fevereiro de 2021.
5) Comida de Foguete – “Killer Party/ A dull boy” (single)
Tempos de pandemia e tem gente fazendo encontros e festas clandestinas, quem diria? É com uma crítica sobre este comportamento que o Comida de Foguete lança o single “Killer Party/ A dull boy” que abre caminho para o disco que está sendo gestado ainda para este ano.
A música, que na verdade são duas em uma só, são tão enérgicas que talvez passe despercebido pelo ouvinte. As duas são cortadas pelo som de uma aglomeração, que PV, o artista por trás do Comida de Foguete, explica que como ambas têm a mesma estrutura é difícil notar a diferença. Com a letra pesada e um call to action para a mudança de comportamento.
A música saiu em parceria com o selo de Feira de Santana Banana Atômica e já pode ser conferida em todas as plataformas digitais. “Killer Party/ A dull boy” tem Elder Silva, na bateria e PV na voz, cordas, gravação, mixagem e masterização.
6) Motim 13 e Afago – 3645 (disco)
3645, esse prefixo diz muito. Estamos falando de Pojuca, cidade do final da Região Metropolitana de Salvador, conhecida pela estrada de ferro que corta a cidade e pela criminalidade, relacionada ao progresso de uma determinada facção.
Em meio a esse cenário bucólico e violento, duas bandas hardcore representam não apenas a cena local, mas sustentam o nome de uma banca pesada: Pojuca Crew.
Juntos, produzindo e agitando a cena local, esses caras conseguiram pôr a cidade de Pojuca no meio da cena hardcore do estado, a Motim 13 e a Afago representam o real espírito hardcore, do faça você mesmo e da determinação.
Esse Split não é apenas um Split, é a materialização de um sentimento: Hardcore Nunca Morre.